COLÉGIO MIGUEL DE CERVANTES
AUTOR(ES): RINO LEVI ASSOCIADOS (R. C. CESAR, L. R. C. FRANCO, P. J. V. BRUNA)
DATA DE PROJETO: 1973
LOCALIZAÇÃO: AV. JORGE JOÃO SAAD, BAIRRO MORUMBI, SÃO PAULO, SP.
FONTES DE PESQUISA: XAVIER, 1983, P.171. REVISTA PROCESS N.17, 1980.
REFERÊNCIA DO TEXTO: ZEIN, 2005: P.142

Tanto o CMC quanto a EEPG Prof.Nicolau Novaes Barros compartilham algumas características no modo de organização projetual: a solução é horizontal e em um pavimento; os ambientes de aula são limitados em três lados, sendo o quarto lado ausente e/ou móvel permitindo a conexão com uma área central comum, possibilitando variações no arranjo interno das salas e sua integração em vários ambientes; a iluminação lateral é complementada pela iluminação por lucernários elevados; cada conjunto de ambientes de aula tem sua própria unidade sanitária, ou ela é compartilhada por não mais que dois conjuntos adjacentes; a organização tendendo ao cruciforme, com pequeno pátio coberto central, implica aberturas das salas de aula para todos os pontos cardeais; as unidades complexas são relativamente autônomas, conectadas entre si e com o restante do conjunto por passarelas cobertas de estrutura autônoma diferenciada; a solução adapta-se a um terreno em declive com patamares discretos e pequenos deslocamentos verticais entre as unidades.

Em ambos os casos não há a proposição de um módulo-sala único universal, mas sim de um esquema básico agregando mais de um ambiente de forma complexa: organizados em cruz (Colégio) ou na repetição de quadrados justapostos e/ou deslocados de meio módulo (PEEMN), sempre acompanhados de secções verticais complexas, atentas à resolução de questões arquitetônicas que, ausentes das soluções em esquema linear-pavilhonar (mais freqüente em escolas), são de extrema relevância na viabilização de esquemas modulares centralizados passíveis de repetição, quais seja: racionalização do caminho das águas pluviais evitando águas-furtadas/rincões; o problema da multiplicação dos apoios, face ao deslocamento na posição de módulos justapostos, resolvidos em ambos os casos pelo emprego de muros portantes; o encontro entre a unidade funcional/aulas e o sistema geral de circulações/passarelas, com atenção para a diferenciação de suas alturas, individualização de seus apoios, e eventualmente opção por materiais construtivos distintos. Os equipamentos especiais são tratados de maneira diferenciada quando há necessidade de vãos maiores (áreas esportivas, auditórios).

FOTOS:

 
Fonte: Process n.17, 1980    

LOCALIZAÇÃO:

 

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